ThiaguinhoAdmin
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| Assunto: Blog do Riordan - De volta ao país de Poseidon Seg Dez 05, 2011 7:40 pm | |
| Minha família e eu acabamos de voltar de uma viajem rápida ao Caribe que fizemos no feriado de Ação de Graças. Não se preocupem – eu ainda estou usando a maior parte do meu tempo trabalhando no livro A Marca de Atena, mas de vez em quando eu preciso recarregar as baterias e fazer uma viagem – especialmente quando estou escrevendo uma história sobre um barco (O Argo II, é claro). Nosso cruzeiro de cinco dias me deu todos os tipos de inspirações. Voamos por San Juan, Porto Rico. Eu sabia que a viajem já tinha começado bem, pois no nosso primeiro voo de San Antonio para Dallas, tivemos cinco pinguins de Magalhães do Sea World no nosso avião. Felix das Crônicas dos Kane teria sorrido de orelha a orelha. Os pinguins estavam indo para Virginia com seus treinadores. Espero que tenham tido um voo seguro! Chegando em Porto Rico, passamos a noite no Hilton Caribe, onde todos nos deram boas vindas como uma família. Já estivemos em San Juan muitas vezes, e sempre amo visitar. Lembra minha cidade natal, San Antonio, tirando a praia incrível. Na manhã seguinte caminhamos pelas ruas da antiga cidade – ruas em paralelepípedo, lojas legais, prédios de cor pastel e muitas pessoas amigáveis. Comemos um excelente mofongo¹ na Barrachina e conhecemos as araras vermelhas do restaurante. Barrachina é onde a piña colada² foi inventada. Eu não bebo, mas Becky disse que é excelente. Depois, caminhamos até uma bela rua protegida pela sombra entre o El Convento Hotel e o Governor’s Palace. Pelo menos um gato estava dormindo debaixo de cada carro. Gatos não são nada bobos, como a deusa Bastet pode lhe dizer. Eles vão sempre encontrar os lugares mais frescos e com mais sombras. E sim, tiramos muitas fotos de gatos:
Essa tarde subimos a bordo do nosso cruzeiro (felizmente, não o Princesa Andrômeda) e navegamos o St. John, nas Ilhas Virgens dos EUA. Não ficamos muito tempo na Baía Cruz, mas fizemos algumas compras e uma excursão, e tivemos um dos melhores cafés da manhã de todos os tempos no Jake‘s. Nossa, aquilo era muito bom! Comi carne moída com batatas e ovos mexidos. Patrick devorou o pão francês. Tudo estava incrível. Se você algum dia estiver na ilha, você precisa ir. Becky também tirou fotos incríveis das nuvens ao amanhecer quando partimos:
O outro dia nos trouxe a Saint Bart’s, onde nos nunca tínhamos visitado antes. Sei que é a ilha mais rica do Caribe, onde muitas celebridades têm casa. Certamente a cidade principal de Gustavia tem o mesmo estilo da vibração de Beverly Hills. Passamos no restaurante de Jimmy Buffett, o Le Select. Estava escrito no cardápio “Cheeseburger no paraíso” on St. Bart’s. De qualquer modo, não paramos por causa do cheeseburguer custar 50 dólares. Lindo lugar, mas meio caro!
No Dia de Ação de Graças, chegamos em St. Maarten/ St. Martin, uma ilha dividida entre partes holandesas e francesas. Essa é a ilha que temos visitado mais que qualquer outra, e gosto mais dela cada vez mais. Ganha sua reputação como a “Ilha Amigável”. Gosto de sua vibe internacional e descontraída. Visitamos a Orient Bay do lado francês, que é uma das melhores praias da ilha – ou de qualquer lugar, na minha opinião. Como um bônus, conhecemos um artista local de reggae, o Dread, que estava indo para a praia, nos deixando escutar as musicas de seus álbuns de graça. Cara legal. Eu disse a ele que tinha visto-o no iTunes, e desde então tenho comprado seus álbuns. Se gosta de reggae, confira! Aqui está um vídeo dele na praia no YouTube (filmado por outra pessoa).
No final do dia de cruzeiro visitamos Virgin Gorda, que recebeu esse nome de Cristóvão Colombo, que supostamente achou que a ilha parecia uma donzela gorducha reclinada. Não vi isso, mas visitamos os Banheiros, que é um labirinto de pedras enormes levando para uma praia com cavernas e piscinas naturais. Um lugar realmente interessante, e vale a pena voltar a visitar!
Enquanto estava no cruzeiro, tive tempo de dar uma boa lida. Terminei o The Night Circus, de Erin Morgenstern, que certamente fez jus ao burburinho. Os brilhos em prosa, e a própria história é um feito de acrobacia mágica. É um livro difícil de resumir, mas basicamente dois magos antigos colocaram seus dois melhores pupilos um contra o outro em um concurso mágico. Seu ponto de encontro? Um circo misterioso que só aparece à noite. O único problema: os concorrentes nem sabiam as regras, ou como a vitória é determinada. E quando os concorrentes começam a se apaixonar, as coisas ficam complicadas.
Agora estou lendo 1Q84 de Haruki Murakami. Ouvi que era uma leitura difícil, e certamente longa, mais de 900 páginas, mas acho que estou voando por ele. Murakami sabe como deixar as páginas com uma mistura brilhante de mistério, fantasia e intriga. Dois personagens, Aomame e Tengu, se encontram deslizando dentro de uma versão alternativa do mundo em 1984 – um mundo que Aomame chama de 1Q84. Qual a causa dessa mudança, e em quem podem confiar? Essas são só algumas das perguntas que enfrentam. O livro me lembra Orwell, claro, mas Gabriel Marquez também e o início de alguma fantasia urbana obscura como The Land of Laughts de Jonathan Carroll ou Little, Big de John Crowley. (Que devia ler, se ainda não leu.) Murakami realmente não é como ninguém ainda, exatamente. Ele tem que estimular ‘alguma coisa’, como o que o editor ficcional Komatsu em sua narrativa está procurando. Dêem uma olhada no livro!
Enquanto isso, Becky leu o último lançamento da série Flavia de Luce, de Alan Bradley, I Am Half-Sick of Shadows. Ela realmente gostou desse lançamento – um grande conjunto de mistério na Inglaterra de 1950 com um jovem narrador irreprimível e precoce.
Patrick terminou o último de Michael Scott, The Warlock, e a conclusão da trilogia de James Dashner, The Death Cure. Os dois merecem um polegar para cima!
Haley está lendo a terceira novela de Sandman Slim, de Richard Kadrey: Aloha from Hell. Uma ótima fantasia urbana, mas definitivamente para adolescentes e adultos.
E agora voltamos para casa – e eu voltei a escrever. Tenham uma ótima temporada de férias, cheia de bons livros!
¹ Prato típico de Porto Rico, um prato com uma pilha de plátano com uma combinação de frutos do mar, carne ou vegetais.
² Coquetel doce feito de suco de abacaxi, rum e leite de coco, e pode-se ser colocado álcool. |
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